Onde está o amor?


Estávamos falando sobre nós e prestamos bastante atenção quando ele falou sobre a percepção (de maneira não técnica). Ele disse: “Se você entrar, por exemplo, aqui na minha casa, vai perceber as coisas desorganizadas sobre o rack do computador da sala. Ou, se olhar para essas duas garrafas aqui na estante, vai se concentrar na que contém menos quantidade de água, porque isso incomoda. Na verdade, temos o hábito de ver o irregular, o assimétrico ou o diferente como estranho, extravagante, incomum.” Ele disse tudo isso para explicar porque as pessoas comuns não se sobressaem, e completou: “Vejam bem como as pessoas gostam de copiar as atitudes severas de outros, como acompanham a moda (que passa) e palavras ou frases prontas da internet. Não  querem se dar mais ao trabalho de raciocinar, de pesquisar, de pensar. Acham tudo pronto nos sites, nas redes ditas sociais (mas que afastam as pessoas) e nas graças sem graça dos que se acham ‘espertos’”.
Li um trecho interessante num site e gostaria de compartilhar com vocês: A consciência coletiva constitui o "conjunto das crenças e dos sentimentos comuns à média dos membros de uma mesma sociedade, formando um sistema determinado com vida própria". A consciência coletiva é capaz de coagir ou constranger os indivíduos a se comportarem de acordo com as regras de conduta prevalecentes...
(https://educacao.uol.com.br/disciplinas/sociologia/durkheim-2-a-consciencia-coletiva-e-fatos-sociais.htm)

Estávamos falando sobre nós, conosco, para nós mesmos buscarmos um entendimento.
Um dia escrevi: TER LÁBIA NÃO É TER RAZÃO. E até hoje medito nisso, nas pessoas que se tornam nossos algozes e que discursam bem, que encontram uma remessa grave e não cordial de imagens com ideias de autores que não tem a ver com nossa cultura e também por isso não condizem com a nossa realidade; eram apenas palavras bonitas (para eles) ou palavras ofensivas (contra nós).
As pessoas não raciocinam mais, e quando o fazem é pelas especulativas palavras que os atingiram num acesso de desejo quando acessaram meios que não atingem um fim. Apenas seguem um velho ditado: O sábio fala porque tem algo a falar, mas os tolos falam porque têm que falar alguma coisa. –Joca Vitorino

Pensamento: Proteja, acima de tudo, o seu coração. — Pro. 4:23.


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